domingo, 3 de agosto de 2014

Chapter Two - Try To Remember







Chapter Two - Try To Remember





No dia seguinte, Trevor estava preocupado. Andando com a carranca de costume, ele não pode ver Ruby em lugar nenhum.


Era um fato obvio que Ruby não era uma pessoa comum. Trevor tinha experiência o suficiente para dizer isso. Pessoas comuns, normais, não tinham aquelas marcas no rosto.


A maioria das pessoas não teria notado - mas Trevor não era a maioria das pessoas. - Aquelas eram marcas de machucados recém curados.


Mas quem… Quem gostaria de machucar uma menina tão… Frágil e pequena? Ela era como uma boneca de porcelana para ele. Um movimento em falso e BUM! Está quebrado.


Interiormente ele não pode deixar de se perguntar se ela já estava.


Lembrou-se da conversa do dia anterior. Da hesitação dela. Da confusão. Tudo aquilo somado as cicatrizes que viu, os fizeram ter certeza de uma coisa.


Ela não tinha uma vida boa na casa dela. Seus pais ou alguém provavelmente… Abusavam dela. A cabeça dele fervia só de pensar nisso e ele tinha vontade de explodir alguma coisa.


Oh, sim, explodir. Trevor sempre havia sido encarado com medo por essa sua caracteristica. Quando era pequeno foi diagnosticado pelo psicologo como um piromaníaco. No começo ele não achou nada de mais, até seus pais começarem a ter medo dele. Isso o aborreceu e estressou profundamente e, com oito anos, teve seu primeiro surto.


A casa toda estava em chamas e ele só riu. Riu enquanto seus pais quase morriam em meio ao fogo.


Mesmo depois de muito tempo, Trevor ainda tremia com a lembrança.


Mas foi nessa época que ele viu o quanto podia ser assustador. Ele tinha medo de si próprio.


Como poderia proteger Ruby, quando ele mesmo só conseguia causar a destruição?


Isso era estranho. Quando ele tinha começado a pensar em “proteger” ela? Sem saber a resposta, ele simplesmente… Decidiu se afastar.


Isso doeu. Doeu muito. Seu peito parecia rasgar quando essas palavras surgiram.


Ele não podia fazer isso. Simplesmente era… Era doloroso demais.


Mesmo assim, Trevor não viu Ruby na próxima semana. Nem na outra. Ele já estava se preocupando e pensando em ir a casa dela investigar, mas tudo o que sabia é que ela ficava em Elizabeth st.


Mas, na tarceira semana, Trevor pode por de lado suas preocupações quando viu aquele cabelo ruivo inconfundivel mancando para a sala.


Claro, suas preocupações voltaram quando notou que ela estava mancando. Antes que processasse o pensamento ele estava ao seu lado, segurando sua mão.


--Ei, você está bem, Ruby? -ele se sentiu perguntar.


Mas o que era isso? Por que estava tão agitado? E esse sentimento doloroso no peito? Mas o que…


A menina se encolheu e tremeu diante dele. Ela não parecia reconhece-lo por um segundo antes que seus olhos brilhassem de compreenção e ela assentisse.


--E-estou… -gaguejou ela, num sussurro, observando ao redor com medo.


Suas ações confundiram Trevor. Do que ela estava com medo? Ela não parecia ter medo dele. Então, de quem…?


E sua mentira descarada o incomodou. Ele podia ver claramente o hematoma em sua bochecha direita.


Tremendo de raiva, ele o tocou. A pequena menina a sua frente estremesseu e gemeu, como se estivesse sentindo dor.


--Quem… Fez isso? -perguntou o garoto, a voz tremendo na sua furia repentina. Ele sentia suas mãos coçando para pegar o isqueiro em seu bolso, aquele que ele usava para treinar seu auto controle. Mas ele não pegou. Primeiro tinha que cuidar de Ruby.


--N-ninguém. -gaguejou a menina amedrontada.


Trevor olhou ao redor. As pessoas estavam começando a observa-los. Segurou a mão de Ruby e a puxou, gentilmente, para outro lugar. Atrás da escola, ele finalmente se virou para a menina e olhou em seus olhos, o que não foi facil porque ela estava evitando seu olhar.


--Ruby, me diga quem fez isso com você. -pediu novamente, mas dessa vez em um tom baixo e suplicante.


--E-eu j-ja disse… -murmurou ela teimosamente. -N-não f-foi n-ninguém…


--Não brinque comigo! -exclamou Trevor alto, perdendo sua paciencia. -Você aparece mancando, com um hematoma em forma de mão no seu rosto. Acha que eu sou idiota ou o que? Eu posso dizer que alguém te bateu, e que essa não é a primeira vez! Seu comportamento grita isso!


A menina se encolheu e desviou os olhos para o chão.


--M-meu t-tio… -murmurou ela, sem olha-lo.


O tio dela?


--Seu tio te machucou? Por que não conta para seus pais? -perguntou Trevor, com os olhos arregalados. Era dificil acreditar que alguém da familia poderia ser capaz de fazer isso.


Um riso amargurado escapou pelos lábios da menina.


--M-meus pais… Estão internados em tratamento intensivo a três anos. -falou ela, com a voz tremendo. -Eu moro com meu tio desde então…


Três anos…


Por três anos ela suportou esse tratamento. Por três anos ela sofreu calada.


O peito de Trevor doeu, quando sua dedução se provou errada. Ruby não era uma boneca de porcelana. Ela era teimosa. Durou três anos… Quebrando aos poucos.


--Então diga a policia ou algo assim eles-


--Meu tio é policial. -interrompeu ela.


--Mesmo assim…


--Ele paga o tratamento dos meus pais! -ela finalmente soltou. -Eu não quero que eles morram…


--E você acha que eles gostariam de te ver assim?! Sofrendo por eles?! Eles são seus pais! Você não tem que pagar o preço por causa deles, Ruby! Seu tio te bate e…


Trevor parou quando um pensamento assustador veio a sua mente. Seus olhos se arregalaram quando suas suspeitas foram confirmadas pelo olhar assustado de Ruby.


--Seu tio… Te estuprou.


Isso a fez sair dos trilhos. Ela tremeu e se encolheu fortemente, o observando amedrontada.


--Você tem que falar para a policia, Ruby… -murmurou Trevor. A voz dele tremia. -Você precisa…


--Eu não posso… Meus pais…


--Eles não iriam querer isso. Eles não iriam querer te ver assim…


Ruby respirou fundo e fechou os olhos.


--Por que… Você se importa? -a voz dela era baixa.


Trevor não respondeu por longos minutos. Ele respirava profundamente pensando na resposta. Mas isso não levou muito tempo por que… Ele já sabia.


--Porque eu gosto de você, Ruby. -sussurrou Trevor. -Eu gosto de você.


Os olhos de Ruby se arregalaram e seus joelhos tremeram. Seu peito se aliviou ouvindo aquelas palavras.


Será que… Ruby gostava de Trevor? Era por isso que o rosto dele aparecia em sua mente?





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Ruby e Trevor acabaram não indo para a aula. Eles sentaram-se atrás da escola e conversaram. Aprenderam bastante um sobre o outro. Foi… Divertido. Ruby, depois de muitos anos, se sentiu feliz.





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Mas Ruby nunca foi alguém cuja felicidade duraria por muito tempo. Logo seu tempo acabou e ela teve que voltar para casa.


A fachada suja e escura de sua casa trouxe a Ruby maus pressentimentos.


E esses pressentimentos foram confirmados quando Ruby entrou em casa e sentiu a dor caracteristica de um corte em seu braço. Ela gemeu de dor e olhou para seu agressor. Se bem que ela não precisava olhar para saber quem era.


Seu tio empunhava um canivete e olhava para ela, com os olhos estreitos.


--Eu passei em sua escola mais cedo… E foi uma surpresa desagradavel ver você conversando com aquele moleque de novo, Ruby. Não aprendeu com sua ultima lição?


Ruby se encolheu.


--A-aprendi senhor.


--Ah… Mentir… Acho que não aprendeu não, querida.


Ruby queria simplesmente morrer.





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No dia seguinte, novamente, Trevor não viu Ruby ir a aula. Isso o assustou. E se… O tio dela…


Sem um segundo pensamento ele abandonou a sala de aula, ignorando a reclamação do professor e correu.

Por favor… Esteja bem, Ruby...



quarta-feira, 18 de junho de 2014

Chapter One - Try To Understand

Chapter One - Try To Understand


O dia começou comum em J.P. Reil High School. Frio como qualquer outro a norte de Boston. Os adolescentes se dirigiram como se costume as salas designadas. Alguns bocejando como de costume sendo o primeiro dia de aula após as férias de inverno.
Mas ainda era um dia feliz. Amigos conversavam sobre o que fizeram nas férias. Algumas meninas se abraçavam e gritavam, recebendo um olhar mal-humorado da inspetora, outros riam e brincavam.
Resumindo, um dia comum de volta as férias do ensino médio.
Uma pessoa, no entanto, se destacava nessa multidão de aborres... Digo, adolescentes.
Era menor que a maioria, cabelo ruivo escuro, curto. Sua pele pálida como leite, olhos azuis colados no chão enquanto andava.
Era uma menina, também conhecida como Ruby Scarlet.
Se você perguntasse sobre ela na escola, receberia olhares estranhos ou bufos.
“Ruby Scarlet? Nunca ouvi falar.”
Sim... A menina era como um fantasma.
O sinal tocou, para a depressão dos estudantes. Sentando-se ao fundo da sala, Ruby não olhava para ninguém, nem para o professor que acabara de entrar.
A chamada começou e assim os sonolentos estudantes respondiam, sem querer ficar com falta e receber uma bronca de seus pais.
--Ruby Scarlet... –finalmente foi chamado. Os olhos do professor se alargaram levemente. –Aluna nova..? Ruby está aqui?
A pequena levantou a mão do fundo. O professor pousou os olhos nela e corou.
--Ah, é você. Certo. –ele desviou novamente os olhos para a chamada.
Ruby não se incomodou que nem o professor lembra-se que ela existia. Estava acostumada. Era realmente melhor passar despercebida. Ninguém incomoda o que não podem ver.
Imersa em pensamentos sobre sua invisibilidade aparente, Ruby não notou que outra pessoa tinha entrado na sala.
--... Falcons. Espero que sejam bom para ele, pessoal!
Os olhos da menina correram para ver quem era. Um menino alto, com os cabelos pretos e olhos acinzentados. Ele parecia mal-humorado. Suas roupas eram desleixadas, assim como seu estilo. Ele parecia aquele tipo de Bad boy um pouco assustador.
Mas não foi isso que fez Ruby sentir mais medo. Não... Era que ele estava olhando para ela. Ela, que era praticamente invisível. Como?
E seu olhar... Era frio. Insondável. Quase hostil. Ruby estremeceu. Que inferno? Porque ele estava olhando para ela?
Ele se sentou na carteira livre a frente do resto da sala. Os cochichos começaram, mas Ruby não prestou atenção. Estava muito ocupada tentando não começar a hiperventilar.
O que... Tinha sido isso?
Ele a conhecia? Estava com raiva dela? Conhecia... Seu tio?
Ruby não tinha certeza, mas de uma coisa ela sabia. Iria evitar o garoto Falcons como um gato evita um pitbull.
O sinal do intervalo demorou a tocar, o que era estranho. Geralmente Ruby estava tão aérea durante as aulas que tudo passava rápido – mesmo que ela não quisesse. A ultima coisa que precisava era voltar para casa. -, mas dessa vez, com a tensão que sentia por estar no mesmo cômodo que o garoto Falcons ela simplesmente não conseguiu relaxar. Tinha tanto medo...
Seus ombros tremeram, assustada quando o sinal tocou. Tropeçando ela se levantou da mesa para sair. Seu coração quase parou de bater quando ela passou pelo garoto Falcons, mas ela não o olhou. Não queria encontrar aqueles olhos frios novamente.
O lado de fora da sala era gratificante. Sentia-se como se tivesse saído de dentro de um prédio em chamas. O alivio do ar gelado batendo em seu nariz foi tudo que ela precisava. Respirou fundo e se permitiu um raro sorriso. Estava tudo bem, tudo bem. Ela só tinha que ir para casa e...
--Srta. Scarlet?
Ruby pulou de susto antes de lançar um olhar em pânico para o professor. O homem sorriu diante da menina assustada, e acenou para o menino Falcons ao seu lado.
--Trevor aqui acabou de se mudar, e não sabe qual ônibus pegar para voltar pra casa. Ele mora próximo a você, então poderia ajuda-lo, Srta. Scarlet?
O coração de Ruby começou a bater forte. Ficar sozinha com ele? (Uma parte de sua mente guardou o nome do menino que até agora ela só conhecia o sobrenome.) O professor era louco?
Ruby assentiu timidamente evitando olhar para cima. Enquanto ela estava com medo não queria aborrecer o professor. Era uma péssima ideia, especialmente considerando suas baixas notas em sua matéria nos últimos meses.
Não era como se fosse culpa dela de qualquer forma... Ela apenas não podia... Seu tio...
Ela vagamente ouviu as recomendações de cuidado do professor. O garoto Falcons – Trevor – olhou para ela novamente quando o professor saiu. Tremulamente a menina indicou com a cabeça para ele segui-la.
Caminhando em meio a um topor, Ruby deixou seus pés guia-la para dentro do ônibus que levava para o sul da cidade. Trevor a seguiu em silêncio.
Com o tempo, Ruby relaxou. Trevor não falava nada e ela quase podia fingir que estava sozinha. Quase.
--Minha casa fica na Mott St. Little Italy.
Ruby olhou para ele, e assentiu.
--Duas paradas a partir dessa, antes da parada em Elizabeth St. –murmurou ela, dando seu melhor para não gaguejar.
Trevor assentiu.
--Obrigado. –falou ele. O menino que antes parecia... Mal, agora dava um sorriso tímido para Ruby.
Ruby sentiu o rosto esquentar, e o coração perder uma batida. Ela lançou a Trevor um olhar de confusão. Por que de repente ela se sentia tão...
O... que está acontecendo? Pensou aturdida.
Confundindo o olhar de Ruby com uma confusão pelo agradecimento, Trevor olhou pela janela.
--Por me ajudar. A maioria das pessoas fica com medo de mim...
Eu também estou com medo de você... Mas...
--Sendo bem sincero, no inicio eu te achei meio patética.
A ruiva corou com o insulto e mordeu o lábio. Isso não tinha sido legal. Mesmo que ela soubesse que era verdade.
--Mas você até que é uma pessoa bem legal.
--Obrigada. –murmurou Ruby corando furiosamente.
Trevor sorriu. A porta do ônibus de abriu.
--E você também é bem bonita. –falou ele e escapou antes que Ruby pudesse reagir.
Não que ele realmente precisasse fugir. Ruby ficou estática, olhando para onde ele tinha saído antes de olhar para o chão corando. Ela facilmente era confundida agora com a cor de seus cabelos.

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Chegando em casa Ruby teve aquela sensação ruim novamente. A luz da sala estava ligada indicando que seu tio já estava lá. Sua mão hesitou na fechadura da porta antes que ela respirasse fundo e abrisse.
Era melhor enfrentar isso logo. Talvez acabasse mais cedo.
A luz do corredor se acendeu, revelando um homem alto, com um uniforme policial. Suas roupas estava amassadas, seus olhos num tom meio avermelhado, com uma garrafa de cerveja quase vazia na mão.
Ruby quase gemeu, notando o cheiro de maconha na casa. Por que bem nesse dia? Por quê?
--Chegou em casa, menina? –o homem tinha um tom agressivo e malicioso.
--Sim senhor. –respondeu a menina humildemente.
--Ouvi dos vizinhos que você foi vista com um garoto no ônibus... Conversando com ele. –o homem se aproximou de Ruby.
Ruby se encolheu com a proximidade e com o tom. Malditos vizinhos fofoqueiros.
--Sim, tio. –murmurou ela. –O professor pediu para que eu mostrasse ao garoto o ônibus que ele devia pegar para chegar em casa, senhor.
O tio da menina observou-a por alguns segundos.
--Lembro-me de ter ordenado que você não falasse com meninos. Esqueceu de seus pais?
Ruby se encolheu fortemente, como se tivesse levado um safanão.
--Não senhor. –respondeu trêmula.
--Terá que me compensar a desobediência se quer que eu continue pagando o tratamento deles.
Ruby soltou um suspiro trêmulo. Isso estava indo de mal a pior.
--Sim, senhor. –gaguejou ela. –Farei o que ordenar, senhor...
Os olhos dele piscaram maliciosamente ele sorriu.
--Ah, eu sei disso, minha querida. Creio que agora podemos começar.

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Tudo doía. Viver era doloroso. Ruby sabia disso. Ela podia sentir seus músculos protestarem.
Esquadrinhou seu quarto escuro. Seu tio estava satisfeito. Aquilo tinha acabado... Por agora.
Se seus pais não tivessem hipertenção arterial refratária... Se eles não tivessem que pagar aqueles médicos caros para a Terapia Intensiva...
Se isso não fosse assim, ela seria livre? Livre daquela casa? Livre de seu tio abusivo? Livre de “pagar” pela vida dos pais?
Ruby chorou, pensando nisso. Fechando os olhos com força, ela e tremeu.

Por que... Toda vez que fechava os olhos... A única coisa que podia ver era o sorriso de Trevor?



domingo, 15 de junho de 2014

Prólogo!

Esse é o blog criado para postar a novela de folhetim "If You Love Me..."
Já desejo deixa registrado que tudo e qualquer coisa que você ler aqui é ficcional e nós não nos responsabilizamos por qualquer tipo de trauma, choro, pânico ou qualquer outra coisa que você sofra aqui.
A história tem altas chances de causar ataques de "cuteness", risos e choro. Esteja avisado.

Prólogo - If You Love Me...

A vida é uma cadela. Era isso que Ruby Scarlet achava – não, tinha certeza.
Ela te leva para baixo. Te esmaga como um inseto, então te reanima. Você acha que está tudo bem, fica feliz e aproveita o que ela te dá, apenas para ser retirado de seu alcance de forma cruel.

E Ruby sabia disso muito bem.
Vitima de abuso desde uma idade jovem, Ruby é uma garota com pouca ou nenhum estima por si mesma. Com medo de tudo, ela prevê seu futuro doloroso. No entanto, será que a chegada de Trevor Falcon, o conhecido Badboy de New Jersey por mudar o futuro dela? Pode ele conseguir mudar isso para melhor?